O mercado de produtos à base de vegetais está em plena expansão global, impulsionado pela crescente conscientização sobre saúde, sustentabilidade e direitos dos animais. Dados da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) apontam que, só no Brasil, o número de vegetarianos aumentou 75% entre 2012 e 2022, alcançando cerca de 32 milhões de pessoas, o que representa 16% da população do país. Esse fenômeno não é isolado, e outras regiões do mundo também mostram um forte crescimento na demanda por alternativas vegetais.

Nos Estados Unidos, o mercado de produtos plant-based cresceu 6,2% em 2022, segundo o Good Food Institute (GFI), alcançando um valor de US$ 7,4 bilhões. A mesma tendência pode ser observada na Europa, onde países como Alemanha, Reino Unido e Países Baixos lideram o consumo de substitutos de carne e laticínios. Estima-se que o mercado global de alimentos à base de vegetais possa atingir US$ 162 bilhões até 2030, de acordo com um estudo da Bloomberg Intelligence.

Essa expansão está diretamente relacionada às preocupações com as mudanças climáticas e a sustentabilidade dos sistemas alimentares. Um estudo da Universidade de Oxford mostrou que dietas baseadas em vegetais podem reduzir as emissões de gases de efeito estufa ligadas à alimentação em até 73%. Com isso, grandes empresas alimentícias estão reavaliando suas estratégias e lançando novas linhas de produtos, enquanto startups inovadoras surgem com soluções tecnológicas para carnes, laticínios e ovos feitos inteiramente de plantas.

Além da mudança no consumo, o movimento plant-based ganhou força com o apoio de celebridades e influenciadores, além de campanhas de grande visibilidade como a Segunda Sem Carne, promovida no Brasil pela SVB com o apoio de Paul McCartney. A campanha globalmente reconhecida já se estende por 40 países e tem sido crucial para educar o público sobre os impactos da pecuária e os benefícios das dietas vegetais. No entanto, o crescimento desse setor ainda enfrenta desafios. A falta de regulamentação clara em alguns países e a resistência cultural a mudanças na dieta podem ser barreiras. Contudo, eventos internacionais focados em tecnologias e inovações plant-based têm desempenhado um papel fundamental em transformar a indústria, facilitando o diálogo entre produtores, investidores e consumidores.

Plant Based Tech 2024: Conectando Inovações e Tendências

Um dos eventos mais aguardados do setor é o Plant Based Tech 2024, que acontecerá em março, e reunirá grandes nomes da indústria de alimentos à base de vegetais. Organizado pela TrioXP, o evento trará executivos, especialistas e startups que estão na vanguarda da inovação no setor. Lúcia Abdala, CEO da TrioXP, afirma que "o Plant Based Tech será uma oportunidade única para que empresas, pesquisadores e consumidores possam compartilhar experiências e fomentar o desenvolvimento de novas soluções que atendam à crescente demanda por produtos sustentáveis e saudáveis".

O evento, que acontecerá em São Paulo, promete ser um marco para o setor na América Latina, promovendo uma troca global de conhecimentos e práticas. Grandes empresas e outros líderes mundiais estarão presentes, apresentando suas últimas inovações. Além disso, workshops, painéis de discussão e demonstrações ao vivo permitirão uma imersão completa no universo dos alimentos à base de vegetais.

Com a indústria em franca expansão e a tecnologia possibilitando cada vez mais avanços, o Plant Based Tech 2024 surge como uma plataforma vital para fortalecer a transição global rumo a um futuro alimentar mais sustentável e ético.

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